Saturday, October 28, 2006

PRÓTESE

A implantação de prótese não pode ser a primeira escolha. Mesmo sendo uma excelente alternativa, só é válida quando outras tentativas de tratamento falham. É indicada principalmente em casos de disfunção erétil mais graves e comprovadamente de origem orgânica. Mas também pode ser uma alternativa quando o paciente não se adapta a medicamentos - não faz efeito ou há contra-indicação -, ou a outro método minimamente invasivo. Os resultados são satisfatórios em até 90% dos casos.

Este tratamento começou de forma rudimentar. Para se ter uma idéia, em 1950, o procedimento consistia na retirada da costela do paciente e a sua implantação no pênis. A idéia surgiu após observações de que mamíferos como o urso eram portadores de parte óssea na formação do pênis.

Na década de 70, apareceram as primeiras próteses de silicone rígido, que hoje não são mais usadas. Atualmente, as mais usadas são as semi-rígidas, compostas por uma camada de silicone firme, que reveste uma outra de silicone macio (gel), ambas envolvendo um pequeno filamento de prata ou aço, que permite boa rigidez na ereção e dá ao implante maleabilidade satisfatória.

A vantagem está na facilidade do implante, índice de complicação baixo, rigidez peniana adequada e altas taxas de sucesso. As desvantagens incluem a dificuldade ocasional em ocultá-la e a eventual necessidade da realização de procedimentos endoscópicos transuretrais.

Há também as do tipo inflável, que contam com mecanismos de inflação e deflação eficientes. As vantagens são o tempo de cirurgia mais curto, mecanismos de fácil manuseio e boa qualidade de ereção.

É importante ressaltar que, mesmo nos casos que justificam o procedimento, é superficial e irresponsável tratar o problema apenas sob o foco orgânico. O fator emocional deve ser considerado. Afinal, a ereção do pênis depende de fatores psicológicos e é resultado de psicogênicos como desejo e fantasias sexuais, e reflexogênicos, sobretudo o toque na área genital.

Na falta de estímulo sexual ou diante de situações de ansiedade, são liberadas substâncias que provocam contrações dos corpos cavernosos e perda da ereção. Logo, o desejo sexual, o apoio e a compreensão da parceira são fundamentais para garantir o sucesso do tratamento com prótese.

Márcio Dantas de Menezes - médico, palestrante e presidente da Sociedade Brasileira de Medicina Sexual

Thursday, October 26, 2006

CREMES PODEM FAZER DIFERENÇA

Um leitor da coluna Sexo e Comportamento enviou um e-mail querendo saber se os cremes vendidos em lojas de artigos eróticos realmente têm o efeito que prometem e se eles podem fazer a diferença no sexo. Alguns desses produtos dizem que retardam a ejaculação, outros afirmam possibilitar mais excitação às mulheres.

O uso de cremes ou óleos especiais é muito comum entre os casais que buscam mais prazer na relação. Passar o creme no corpo do parceiro ou da parceira é uma forma muito agradável de fazer e ter carinho.

O fato de muitos desses cremes serem encontrados em sex-shop já dão uma conotação diferente, de busca de um prazer mais intenso. Eles induzem à fantasia erótica, à sensualidade, criando um clima para a relação.

Alguns desses cremes possuem substâncias vasodilatadoras à base de fentolamina e papaverina, que teriam a função de melhorar a excitação sexual. Tecnicamente, eles apresentam mais um efeito placebo.

Placebo é o nome que a medicina dá a um medicamento com princípio ativo sem ação química, que o médico prescreve ao paciente dizendo ser um medicamento ativo, real.

O clitóris tem 400 milhões de terminações nervosas sensitivas por centímetro quadrado, mas não acredito que essas substâncias, aplicadas em forma de creme, tenham absorção suficiente na região genital para, por exemplo, provocar a ereção do clitóris.

Porém, com o uso dos cremes, a fantasia está instalada. Os casais podem fazer massagens um no outro. Essas carícias ajudam a conhecer melhor o corpo do parceiro, encontrar os pontos mais sensíveis, de maior excitação e prazer. O toque é um aprendizado. É sempre bom lembrar que a pele é o maior órgão do corpo humano, com milhões de terminações nervosas e por isso traz benefícios ao ato sexual.

Alguns cremes também são muito usados para facilitar a penetração vaginal ou anal. É importante ressaltar que a penetração deve ser feita sempre com camisinha. O preservativo ainda é a melhor forma de evitar doenças sexualmente transmissíveis.

Wednesday, October 25, 2006

APRENDENDO CARÍCIAS

Hoje vamos tratar de um assunto que nem sempre é compreendido ou aceito ainda pela sociedade: a masturbação. Vamos começar com os mitos sobre a masturbação. Ainda hoje, adolescentes recebem e propagam informações equivocadas sobre essa prática. Ainda é comum adolescentes ouvirem histórias de que a masturbação provoca o aumento de pêlo nas mãos, que aumenta a incidência de espinhas e cravos no rosto, que dá caroço no peito, que gasta o sexo.

Antigamente, chegava-se a dizer que a masturbação provocava loucura. Nada disso é verdade. Essas histórias são passadas de geração a geração para assustar os adolescentes. O fato é que, apesar de todas as informações disponíveis, a masturbação ainda é um tabu social e religioso. Algumas religiões consideram a masturbação um pecado e que deve ser condenada, pois, conforme elas, o ato sexual deveria ser realizado apenas visando a reprodução. É este pensamento que incute na mente das pessoas a sensação de culpa pela prática da masturbação.

Sem querer entrar na discussão religiosa, a masturbação, tanto masculina como feminina, é natural. Podemos dizer que o sexo é aprendido todos os dias. Se fosse uma escola, a masturbação seria a pré-escola. Você entra na pré-escola e vai evoluindo. A masturbação faz parte da descoberta da sexualidade e da busca do conhecimento do próprio corpo.

Se você não conhece o próprio corpo, seus genitais, suas funções, pode não desfrutar as sensações do sexo na sua plenitude. Para quem não sabe, a mão tem 40 mil terminações nervosas. O homem só tem consciência do tamanho do pênis em ereção quando toca com as mãos.

A masturbação acompanha as pessoas por toda a vida e é percebida com freqüência na terceira idade. A prática entre pessoas casadas também é uma forma de redescobrimento do corpo um do outro. Ela cria a percepção do clima erótico e da fantasia que os casais, com o passar do tempo e com a convivência, acabam esquecendo. Na ausência do parceiro, por exemplo, a masturbação é a possibilidade e a liberdade para exercer a função orgástica para o bem-estar.

Tuesday, October 24, 2006

VIVER JUNTO

Uma das necessidades e características do ser humano é a convivência com seus semelhantes. Nem a pessoa mais isolada do mundo deixa de sentir vontade de ter alguém ao seu lado, seja uma amizade ou um relacionamento amoroso.

Todos nós temos afinidades e diferenças com os grupos sociais aos quais fazemos parte e o convívio é importante para o nosso crescimento como pessoas. Entretanto, muitas vezes, certos fatores dificultam a convivência social.

Atualmente, o visual é muito importante no relacionamento social e muitas pessoas, mesmo com bom estado físico e de saúde, acham que sua aparência não está de acordo com o considerado padrão e que isso pode atrapalhar até mesmo na hora de conseguir um emprego, por exemplo.

Considerado um luxo feminino há certo tempo, a influência da imagem na convivência entre os semelhantes também já atingiu os homens. Seja através do esporte, de dietas ou mesmo de procedimentos estéticos, todos tentam manter o corpo são e bonito para conquistar uma mente sã.

Mais que uma questão estética, a preocupação com a aparência física é um fator determinante naquilo que a pessoa considera capaz de conquistar em sua vida, ou seja, seus prazeres e satisfações.

Para resolver estes problemas, existem muitos procedimentos estéticos que não mudam somente a aparência, mas a essência de cada pessoa. O convívio social torna-se mais prazeroso e aberto, com relacionamentos saudáveis e estáveis, sem a angústia da insegurança.

Essa finalidade de proporcionar saúde mental condiz com a realidade da Organização Mundial da Saúde (OMS), órgão majoritário da luta pela saúde mundial e deve condizer com a realidade dos profissionais da área de saúde, uma vez responsáveis não somente pela integridade física, mas também intelectual de seus pacientes.

A sociedade necessita que mais profissionais, não somente na área de saúde, pensem e sintam essa responsabilidade de tratar os indivíduos como pessoas conscientes e capazes de estagnação pelo fato da não aceitação diante de problemas de relacionamento amoroso, de trabalho, familiar e outros que influenciam sua maneira de agir e pensar.

A filosofia é caminhar de mãos dadas com o paciente, para que ele possa sentir-se bem e desfrutar de tudo que o convívio social pode lhe proporcionar.

Thursday, October 19, 2006

REPENSANDO A VIDA

Algumas pessoas que recebem um transplante de córnea e voltam a enxergar passam por um processo de adaptação. Elas precisam reaprender a perceber as novas sensações, identificar as tonalidades de cor, apurar o sentido de profundidade, lateralidade, enfim, reaprender a enxergar.
É o que acontece muitas vezes com uma pessoa que, por muito tempo, sofreu com a disfunção erétil. Até pela frustração que esse problema causa, as pessoas que sofrem com essa doença vão colocando os desejos sexuais numa espécie de cofre. Hoje existem vários tratamentos para solucionar o problema da disfunção erétil. Primeiro de tudo, é preciso determinar a causa ou as causas. Hoje sabemos, dependendo da faixa etária, que a maioria é de ordem física e não psicológica.
Os exames disponíveis envolvem a mais avançada tecnologia, desde exames de sangue e raio-X até procedimentos mais elaborados, como o Doppler, para quantificar o fluxo arterial; o TPN, que é o monitoramento da tumescência peniana noturna; estudos neurofisiológicos; cavernosograma; cavernosometria e demais.
Quanto aos tratamentos, podem ser clínicos, através da prescrição de medicamentos; psicossexuais, via terapias de casal ou individual breve; cirúrgicos, como cirurgia arterial, cirurgia venosa, inclusão de próteses maleáveis, de próteses infláveis ou de procedimentos cirúrgicos combinados.
Cada caso é um caso. Mas para todos há solução. Hoje não há mais razão para que o homem deixe de ter uma vida sexual plena, ativa e gratificante, afastando o fantasma da impotência definitivamente.
Mas o que temos percebido é que muitos homens, mesmo não tendo mais problemas orgânicos para ter uma vida sexual saudável, continuam guardando no cofre seus desejos sexuais e demoram a entender que ele pode e deve desfrutar a nova situação. São pessoas que precisam reaprender a perceber as sensações.

Tuesday, October 17, 2006

PROIBIÇÃO PODE MUDAR PADRÃO DE BELEZA

O padrão de beleza interfere fortemente na auto-estima do indivíduo e pode prejudicar diretamente sua saúde e, conseqüentemente, a qualidade de vida. Por isso, é tão bem-vinda a polêmica que está incendiando o mundo da moda.
Recentemente, o governo espanhol proibiu modelos exageradamente magras de desfilarem na semana de moda de Madri. Ficou definido naquele país que apenas as modelos com IMC (índice de massa corporal) a partir de 18,5 (razão matemática que equivale a 56 kg para uma modelo com 1,76m de altura) poderiam desfilar. E agora outros países prometem seguir o exemplo.
Não há como negar o poder da moda em ditar a silhueta ''ideal''. Para comprovar, basta olhar as ''divas'' de cada época e suas medidas. Marilyn Monroe e Vera Fisher não fariam o mesmo sucesso hoje, pelo menos não com as formas que tinham na juventude.
Os protestos vindos de estilistas e empresas que vivem da moda e do glamour só mostram que o setor realmente está precisando de quem lhe ponha rédeas e o obrigue a assumir a parte que lhe cabe da responsabilidade social.
O fato é que todo indivíduo precisa amar a si próprio para interagir de forma saudável e produtiva com o próximo e na comunidade. Atitude que se torna quase inatingível quando o padrão de beleza impõe o culto à magreza doentia.
O problema se torna mais grave entre meninas e adolescentes, causando doenças como bulimia e anorexia. Mas a insatisfação de não poder ver no próprio espelho indícios do padrão de beleza estipulado nas passarelas e revistas atinge também mulheres adultas e maduras. Descontentamento este que interfere no desempenho sexual, sendo responsável pela mulher não se sentir ''à vontade'' ou ''capaz'' de satisfazer a si e ao parceiro.
Para ter uma idéia, o padrão de beleza atual é chamado de ''síndrome do tamanho zero'' e se refere não à inexistência de medidas, mas à tabela das medidas norte-americanas, que equivale a um tamanho 32 no Brasil, ou ainda, ao corpo de uma garota de 10 anos em uma jovem de estatura alta.
A esperança é que com os debates gerados por este conflito entre os que defendem a beleza estética com saúde e os interesses econômicos a sociedade passe a aceitar as diferenças e a beleza característica de cada um.
Márcio Dantas de Menezes - médico, palestrante e presidente da Sociedade Brasileira de Medicina Sexual

Tuesday, October 10, 2006

UMA AULA DE AFETO E SEXUALIDADE

Nas locadoras, uma aula de afeto e sexualidade.
''Alguém tem que ceder'', filme dirigido por Nancy Meyers e que tem à frente do elenco Jack Nicholson e Diane Keaton, permite várias leituras, todas de interesse ao relacionamento afetivo entre homens e mulheres.
Nicholson é um solteirão de 63 anos que só gosta de se relacionar com mulheres com menos de 30. Por uma série de circunstâncias, ele acaba conhecendo a mãe de sua namorada.
A relação com a namorada naufraga e Nicholson e Diane Keaton (a mãe) acabam iniciando um tumultuado relacionamento. Esse início tem diversos ícones: o momento em que dá de cara com Diane completamente nua e esboça esgares de horror, acompanhados de gritos; o outro é quando, caído no chão, por um enfarte, percebe que Diane vai lhe aplicar respiração boca a boca, que ele permite com ressalvas, mesmo estando correndo o risco de morrer.
Diane, que estava há anos sem ter relacionamentos amorosos, conhece um jovem médico, que torna-se seu namorado, mas só depois de ter tido um breve romance com Nicholson, pleno de simbolismos, a começar quando ela pede para cortar a blusa de gola alta.
Até aí ela se dera o direito de ter sexo pelo sexo, tal como Nicholson que, aliás, usava Viagra às escondidas, só revelando seu ''segredo'' diante da iminência da medicação lhe provocar a morte se fosse administrada com outro remédio.
O cortar da blusa de Diane é revelador do processo mental de mulheres que já chegaram à menopausa: primeiro elas precisam se sentir amadas pela cabeça, para só depois decidirem abrir os braços para o amor e partirem para o ato sexual que, aí sim, tende a ser prazeroso.
É importante ressaltar o papel do Viagra e de outros indutores de ereção, o que só reforça a necessidade de se liberar a produção, no prazo mais rápido possível, de genéricos a baixo preço, democratizando-se assim o sexo, em especial para pessoas da terceira idade.
Recomendamos que corram à locadora para ver esta aula de afeto e sexualidade. Basta lembrar a frase de Nicholson para Diane: ''Você é uma mulher para ser amada''.
Márcio Dantas de Menezes - médico, palestrante e presidente da Sociedade Brasileira de Medicina Sexual

Monday, October 09, 2006

É PRECISO TER RESILIÊNCIA SEXUAL

Você sabe o que é resiliência sexual? Para entender um pouquinho, faça uma experiência. Pegue uma folha de papel, amasse em forma de uma bolinha e jogue-a na mesa. Quanto ela volta ao normal? Pouco, não é?
A resiliência é um termo emprestado da engenharia e da física. Nessas áreas, ela é definida como a capacidade de um corpo físico superar uma pressão, voltando ao seu estado original sem ser alterado. No nosso dia-a-dia, a palavra é definida como a capacidade que as pessoas têm de, diante de uma situação adversa, de um trauma, se recuperar e dar a volta por cima. Quanto mais resiliência, mais rápido a pessoa se recupera.
Dentro da perspectiva de uma vida sexual, isso faz parte do amadurecimento. As pessoas com baixa resiliência não evoluem sexualmente ou, no máximo, evoluem bem mais lentamente do que as outras. Elas são mais confusas, não se concentram na atividade sexual, têm dificuldade com a própria realidade e buscam transferir a culpa pelo seu estado para outras pessoas.
Já o oposto, pessoas com alta resiliência são as que enfrentam melhor os problemas. São criativas, inovadoras e quando têm algum problema na vida sexual conseguem dar a dimensão devida, sem exageros, procurando dentro do seu repertório a busca da solução ou mesmo ajuda especializada.
Estamos falando sobre resiliência porque é importante que as pessoas tomem as rédeas de sua vida sexual e afetiva, não transferindo os problemas e, principalmente, buscando soluções que as levem novamente para a normalidade.
Para o sucesso na vida sexual, é essencial que a pessoa aja como protagonista. Todo mundo tem problemas. Em alguns momentos da vida, eles são mais graves e em outros, menos. Porém, são fases a que todos estão sujeitos. E a vida é assim mesmo, de altos e baixos. Não há linearidade.
E cada um é responsável pela própria vida sexual. Falando numa linguagem mais popular, é preciso ter jogo de cintura. Quando cair, é preciso levantar. Quando a pessoa se levanta, ela aprende a ser um pouco melhor. Aprender a cair é ser uma pessoa melhor.

Friday, October 06, 2006

A INSATISFAÇÃO SEXUAL DO BRASILEIRO

Pesquisa feita pelo Projeto Sexualidade, ligado ao Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas de São Paulo, com pessoas de 18 a 50 anos, mostra que os homens brasileiros não estão satisfeitos sexualmente.

A pesquisa teve como objetivo calcular o número de relações sexuais semanais e a quantidade dos que têm disfunção erétil. O ponto em comum de quase todos os entrevistados é o desejo de dobrar o número de relações.

Segundo a pesquisa, há três tipos de disfunção erétil. A maioria dos pesquisados tem a do tipo leve, que é aquela que não impede a penetração, mas atrapalha a intensidade da ereção. Em seguida, vem a disfunção erétil moderada, que ainda não impede a penetração, mas aparece com mais regularidade. E por último surge a total incapacidade de ter ereção.

Outra constatação da pesquisa é sobre o número de relações sexuais por encontro, sendo que a maior parte (63,3%) tem um único ato sexual em 24 horas. Do restante (36,7%), a maioria tem a segunda relação em até uma hora depois da primeira.

Com a terapia de reposição hormonal, administrada sob prescrição e acompanhamento de um especialista em medicina sexual, homens próximos ou já na andropausa, podem aumentar seu índice de testosterona e, conseqüentemente, sua libido, podendo realizar seu desejo de melhores performances sexuais com suas parceiras.

Os facilitadores de ereção como Viagra, Levitra e Cialis também desempenham papel importante quanto a aumentar não só o número de relações sexuais como ainda dar mais rigidez ao pênis durante a penetração e igualmente devem ser prescritos e contarem com acompanhamento médico.

Podemos afirmar, com base em experiência clínica de mais de 20 anos, que todos os problemas de disfunção erétil são suscetíveis de solução, variando de soluções simples a outras mais complexas.

Bem fazem os milhões de brasileiros que querem aumentar o número de suas relações sexuais. Por que não? Afinal, sexo é vida.

Thursday, October 05, 2006

Coluna Sexo e Comportamento - Folha de Londrina - 05/10/06

Sexo casual e suas consequências

Há entre os jovens a informação de que sexo é sempre bom. Sexo realmente faz bem para pessoas de qualquer idade. É energizante, revigorante.

Porém vemos hoje uma mudança de comportamento com a moda do ficar. Os jovens e muitos adultos, antes de começar um relacionamento mais sério, ficam com vários parceiros até encontrarem alguém que seja a pessoa considerada ideal. E essa mudança de comportamento, a busca pela pessoa certa não se restringe apenas ao roçar de mãos, olhares furtivos e beijos roubados como era a prática no tempo de nossos pais e avós. Hoje temos notado um aumento substancial de casos de sexo casual, principalmente entre os jovens. Muitos transam apenas por achar moderno, por quererem ser atuais.

E por mais informações que possamos ter e por mais vontade que temos de transar com alguém é sempre importante, antes de tomar a decisão, analisar se é a coisa certa a fazer. Isso não é uma questão de moralismo, muito pelo contrário, e sim de responsabilidade sexual.

O sexo casual pode trazer momentos de prazer, mas também tem suas consequências. A responsabilidade não deve terminar ao se colocar a camisinha. É um engano que seja assim. Quando temos uma relação sexual com alguém, não temos responsabilidade apenas com o nosso próprio corpo, mas também com o parceiro.

Para muitas pessoas, jovens ou adultos, o sexo casual traz consequências emocionais que podem afetar seriamente a auto-estima. Será que ele (a) não está comigo apenas para transar? Será que ele (a) não está apenas querendo se divertir?

Geralmente as mulheres são mais emotivas do que os homens e, na maioria das vezes, sofrem mais quando não estão seguras do que estão fazendo. O sentimento de ter sido usado ou de usar alguém pode afetar muito a auto-estima da pessoa. Pode provocar depressão, inibição social e outros males.

Dizer não ao sexo casual muitas vezes é melhor do que dizer sim. Se a pessoa não está segura do que quer, é melhor não fazer.

Wednesday, October 04, 2006

Coluna Sexo e Comportamento - Folha de Londrina - 04/10/06

Estética genital influencia na vida sexual?

Segundo pesquisa feita pela Universidade de São Paulo (USP) com 7.103 entrevistados, de 18 a 80 anos, em 18 cidades brasileiras, os dois maiores medos da mulher são não satisfazer seu parceiro na cama (45,4%) e não ter orgasmo (32,5%). A falta de desejo afeta três vezes mais as mulheres (8,2%) que os homens (2,1%), e 16,5% das mulheres entre 26 e 40 anos sentem dores durante a relação sexual.
A estética genital está intimamente ligada ao desejo, à excitação e ao orgasmo. Com a liberação dos tabus que cercavam a sexualidade feminina e o aumento da longevidade em uma sociedade que valoriza a juventude, algumas mulheres passaram a encarar a estética e o rejuvenescimento das áreas genitais como algo tão importante quanto as demais intervenções estéticas. Mais que seguir ícones de beleza da sociedade, a sexualidade humana determina novos padrões de sensualidade.
As novidades na área são a correção e o aumento, sem cirurgia, de glúteos e mamas, o estreitamento do canal vaginal e a redução dos lábios vulvares. Esta correção pode promover satisfação pessoal, aumento da auto-estima e melhora do relacionamento íntimo.
Se glúteos bem proporcionados são importantes para aumentar a auto-estima, os problemas mais íntimos como cicatrizes na área genital, alargamento da vagina ou lábios vulvares irregulares - seja por formação congênita, por partos naturais sucessivos, por idade ou por outros fatores - podem provocar incômodos estéticos e inibir o relacionamento sexual.


Fonte: www.folhadelondrina.com.br