Friday, September 29, 2006

Coluna Sexo e Comportamento - Folha de Londrina - 29/09/06

Pais precisam observar pênis dos filhos?

O pênis masculino é um assunto que está sempre na mente das pessoas. Muita gente, por exemplo, tem curiosidade em saber até que idade o pênis pode crescer.
Pesquisa feita com 1,5 mil homens na Inglaterra atestou que o pênis pode crescer até os 21 anos. Segundo esse estudo a curva de crescimento em extensão mostra que entre os 11 e 15 anos ocorre o que se chama de espigão do crescimento. Depois deste período a intensidade do crescimento é menor.
Em todos os países, há sempre uma preocupação dos pais em saber se o pênis do filho é normal ou não. Se o pênis é grande, médio ou pequeno. O tamanho do pênis é diferente entre as raças. Na Inglaterra, o pênis médio varia entre 12 e 15 cm em ereção. Um pênis com 7,5cm de comprimento é considerado micropênis.
Investigação de casos de impotência e ejaculação precoce feita no Brasil com 2.048 pessoas mediu, entre várias análises, o comprimento e o perímetro dos membros dos pacientes. Conforme os dados conseguidos, a média de comprimento do pênis dos pacientes analisados é de 13,5cm.
A definição do comprimento do pênis e de seu diâmetro começa na fase uterina. O tamanho é gerido pelos hormônios do crescimento e pela testosterona.
Quando os meninos nascem é importante ficar atento e não ter vergonha de olhar os órgãos genitais. Se achar que ele não está se desenvolvendo corretamente deve-se procurar um pediatra. E, se houver necessidade, um endocrinologista. Quanto mais cedo se notar a falta de crescimento mais facilmente será possível tratar e fazer a correção.
A observação é muito importante também nos casos de obesidade infantil. Em algumas crianças gordinhas o pênis fica escondido pela camada de gordura abdominal, provocando a ilusão de que o pênis é pequeno, o que nem sempre é realidade. Mas o melhor caminho mesmo é acompanhar o desenvolvimento da criança e, em caso de dúvida, procurar um médico.
Fonte: www.folhadelondrina.com.br

Thursday, September 28, 2006

Coluna Sexo e Comportamento - Folha de Londrina - 28/09/06

(Ir)Responsabilidade Sexual

No tempo do descobrimento do Brasil, uma mensagem só chegava a Europa meses depois de ter sido escrita. Ela ia de navio e nem sempre chegava ao seu destino. A navegação era um risco e os naufrágios, comuns. Receber a resposta então era um drama, uma longa espera.
A tecnologia avançou tanto que hoje você envia uma mensagem de texto, uma foto, um vídeo para o outro lado do mundo e o destinatário o recebe praticamente no mesmo instante através da internet.
Como tudo na vida a velocidade da propagação da informação tem o lado bom e o ruim. Por isso é preciso muito cuidado principalmente quando se trata de comportamento sexual. Dias atrás a atriz Juliana Paes participava de um desfile quando uma brisa levantou seu vestido. Ela estava sem calcinha. Os fotógrafos flagraram e a imagem foi para a internet.
Nos últimos dias a internet foi inundada por um vídeo, feito por um paparazzi, em que uma famosa modelo e apresentadora de televisão brasileira estaria transando com o namorado numa praia da Espanha.
O fato é que todas as pessoas podem inserir informações na internet. O lado bom é que a grande rede é um ambiente de informação livre. E este também é o problema. Se há falta de responsabilidade o resultado pode ser catastrófico para a vida de uma pessoa comum. Recentemente, no interior de São Paulo, um jovem colocou, por vingança, a foto da ex-namorada na internet em que ela aparece tendo uma relação sexual. O resultado foi catastrófico. As cenas provocaram um trauma na família. A menina precisou mudar de escola e o garoto foi preso. Mesmo em Londrina há casos parecidos.
Hoje qualquer um pode fazer imagens de vídeo usando celular, câmera fotográfica, palmtop, webcam. Uma simples brincadeira entre adolescentes pode se transformar em uma tragédia pessoal.
Sem falsos moralismos, o fato é que os jovens precisam ser alertados sobre os riscos e o trauma que isso pode provocar na vida das famílias e da sociedade.

Fonte: www.folhadelondrina.com.br

Wednesday, September 27, 2006

Coluna Sexo e Comportamento - Folha de Londrina - 27/09/06

Como aumentar o bumbum?

Ele reina absoluto na preferência nacional. Talvez por isso o ''bumbum'' seja sempre tão visado e exposto à análise pública. Os músculos dos glúteos sofrem muito com acúmulo de gordura, falta de exercícios físicos e vida sedentária, que os sujeitam à flacidez.

Corrigir esse ''problema'' é uma questão que envolve além da estética, satisfação pessoal, melhora da auto-estima e até qualidade de vida. Sentir-se atraente, despertar a atenção do parceiro e relaciona-se melhor com pessoas que convivem ao seu redor são alguns dos motivos que levam as pessoas aos tratamentos especializados.

A bioplastia é capaz de aumentar e definir a musculatura desejada. Essa técnica consiste na injeção do polimetilmetacrilato, material inerte e definitivo, no grupo muscular desejado. São moléculas capazes de moldar a musculatura.

O procedimento, com anestesia local, pode ser feito em consultório, e não ultrapassa 30 minutos de duração. Antes da aplicação os pacientes são submetidos a testes antialérgicos. Além disso, o produto estimula a produção de fibroblastos e colágeno pelo organismo, que proporcionam o aumento do volume inicial do polímero injetado no decorrer das três primeiras semanas. Após o procedimento, o paciente pode levar vida normal.

Diferente de outras substâncias, o polimetilmetacrilato não é absorvido pelo organismo, como ocorre com a aplicação de gordura, e é um procedimento bem menos agressivo que os implantes de silicone. Pode ser feito em várias sessões mensais até um total de 80ml a 160ml, com resultados já na primeira sessão, sem deixar marcas.

O uso do polimetilmetacrilato é a primeira indicação em pequenos e médios aumentos de glúteos, sem provocar a perda de sensibilidade ao toque. É o procedimento mais adequado para a correção de defeitos congênitos ou adquiridos, como depressões causadas por injeções contra celulite, cavidades e variações anatômicas provocadas pela flacidez, por falta ou diminuição de gordura em uma ou ambas as nádegas.

Fonte: www.folhadelondrina.com.br

Saturday, September 23, 2006

Coluna Sexo e Comportamento - Folha de Londrina - 23/09/06

Ejaculação precoce pode ser tratada?

Hoje vamos responder a carta de um leitor que faz algumas perguntas sobre ejaculação precoce. O problema atinge cerca de 30% dos homens no mundo todo. No Brasil estudos chegam a falar em 40%.

Não existe um tempo específico antes de ejacular para definir esse problema sexual. Alguns homens ejaculam antes mesmo da penetração. Outros logo após a penetração provocando insatisfação a si próprio e à parceira. Entre as causas podemos citar aumento de sensibilidade da glande peniana; ansiedade frente ao desempenho sexual; inexperiência; primeira experiência com parceira que tenha estimulado coito rápido; culpa ou sentimentos negativos em relação à parceira. Não existe uma causa específica.

O problema é tratado através da psicoterapia, com medicamentos, ou usando associação dos dois. O objetivo é reduzir a ansiedade. Cada profissional tem a sua ordem de escolha por este ou aquele medicamento, devendo ser usado de forma contínua. É importante ressaltar que todo tratamento precisa ser acompanhado por um médico.

Outras possibilidades usadas são acupuntura, terapia sexual e até cirurgias - estas ainda consideradas experimentais.

Aos 68 anos o indivíduo que apresenta ejaculação precoce deve investigar também a sua qualidade de ereção e a rigidez de seu pênis. Alguns autores sustentam a idéia de que a redução da qualidade e tempo da ereção poderiam provocar ejaculação mais rápida. Nessa idade, a abordagem é diferente de um rapaz de 21 anos e de um adulto de 45.

É bom lembrar que na ejaculação precoce estão envolvidos todos os tipos de emoções e que saber lidar com eles é um ato de amadurecimento permitindo uma relação sexual saudável, com troca intensa do casal. Costumo dizer que a ejaculação precoce do homem é uma fotografia de sua vida. Se você vive estressado sua ejaculação também será assim. Outras informações no www.psiqweb.med.br/sexo/ejacul.html.

Fonte: www.folhadelondrina.com.br

Friday, September 22, 2006

Coluna Sexo e Comportamento - Folha de Londrina - 22/09/06

Homem precisa fazer reposição hormonal?

Leitor da Folha escreveu para a coluna querendo informações sobre reposição hormonal para homens. Este é um tema relativamente recente, começou a ser discutido com mais intensidade nos últimos cinco anos. Não há consenso nem idade específica para começar a reposição hormonal, depende da necessidade ou não do paciente.

Porém, a partir dos 40 anos, é importante para o homem fazer check-ups de hormônios regularmente, conferindo o nível de testosterona no sangue. O profissional recomendado para estes exames seria um endocrinologista. Ele avaliaria ainda taxas de açúcar e gordura no sangue, que são importantes indicadores da saúde da pessoa, e associar os exames para avaliação da próstata (PSA).

Alguns autores chamam o período depois dos 40 de síndrome da meia idade, quando o nível de testosterona começa a apresentar alteração gradativa. Esta alteração varia de homem para homem, sendo que alguns nem a sentem.

Quando a redução é mais evidente a pessoa se sente mais cansada, desanimada. Há a redução do desejo sexual, perda na qualidade da ereção e até, em alguns casos, aumento da gordura abdominal. Para exemplificar melhor, a testosterona é como se fosse um óleo lubrificante de motor. Ela lubrifica o corpo masculino e o faz funcionar melhor.

Existem várias causas para a deficiência na produção de testosterona. Ela é percebida mais acentuadamente em pacientes que sofrem ou sofreram doenças cardiovasculares, hepáticas ou pulmonares.

A reposição, no entanto, não é recomendada para todos. É o caso, por exemplo, de homens com histórico de aumento prostático, câncer de próstata. É bom que se diga que a reposição hormonal não provoca o câncer de próstata, mas pode estimular a progressão de um tumor já existente.

Se na sua cidade não existir um endocrinologista, todos os médicos estão aptos a solicitarem estes exames de sangue, na rede pública e nos convênios médicos.

Fonte: www.folhadelondrina.com.br

Thursday, September 21, 2006

Coluna Sexo e Comportamento - Folha de Londrina - 21/09/06

Falta de orgasmo tem cura?

O mundo moderno passa por intensas transformações. Entre as mais evidentes está o comportamento sexual. As pessoas, de um modo geral, buscam cada vez mais informações; procuram se conhecer melhor e também conhecer melhor seu parceiro ou parceira para uma vida sexual mais saudável e feliz.

Mas ainda há muito o que avançar. Segundo estudo publicado pela Revista Brasileira de Medicina, 29% das mulheres têm dificuldades para atingir o orgasmo. Isso se chama anorgasmia.

A anorgasmia é a ausência recorrente de orgasmo, após uma fase de excitação normal, ocorrida com estimulação adequada em intensidade e duração. Ela pode ser classificada como primária, quando ocorre com pessoas que nunca atingiram um orgasmo, seja através da relação sexual ou da masturbação; secundária, ocorre em pessoas que tinham orgasmos em relações sexuais e deixaram de tê-los de forma sistemática; absoluta, se a pessoa é incapaz de atingir um orgasmo pela relação sexual ou pela masturbação, em nenhuma circunstância; e situacional, se a pessoa pode alcançar um orgasmo, mas só em circunstâncias específicas.

Há vários fatores - orgânicos e/ou psicológicos - que podem provocar a falta de orgasmo. As mulheres reagem de forma diferente dos homens aos estímulos. Elas são mais sentimentais e românticas, têm que sentir e ser sentidas. As mulheres precisam se sentir bonitas, ter segurança, melhorar a auto-estima. Já o homem é mais visual. Ele precisa tocar.

Entre os fatores orgânicos podemos destacar problemas com a tireóide, circulação sanguínea, cardiopatias, obesidade, diabetes, depressão, abuso do cigarro. Essas situações podem comprometer a excitação e, em consequência, o orgasmo. A boa notícia é que a anorgasmia tem tratamento com ótimos resultados.

No www.abcdasaude.com.br são apresentadas algumas técnicas para que as mulheres entendam mais o seu corpo. Se a questão for clínica o melhor caminho é procurar um médico para uma avaliação.

Fonte: www.folhadelondrina.com.br

Wednesday, September 20, 2006

Coluna Sexo e Comportamento - Folha de Londrina - 20/09/06

Quando parar de fazer sexo?

Pode parecer estranho, mas hoje, apesar de todas as informações disponíveis, ainda tem gente que acredita existir uma idade para as pessoas pararem de ter um relacionamento sexual ativo e saudável.

O fato é que a vida sexual não tem data para acabar. Hoje, homens e mulheres chegam à velhice bem mais saudáveis física e psicologicamente do que no tempo dos nossos tataravós. E se há desejo e afeto, não há porque parar.

É verdade que vários fatores influenciam na perda da sexualidade ao longo do tempo. Dentre as razões se encontram as fisiológicas e psicológicas (perda de algum ente querido), econômica e fatos que ocorrem no cotidiano que às vezes não afetam diretamente o indivíduo, mas o sensibilizam de forma que a sexualidade fica mais debilitada.

Esses fatores influenciam nas mais variadas pessoas, sem levar em consideração a idade, mas quando se alcança a terceira idade, outra questão pode ser abordada quando se fala de sexualidade, que é o preconceito social sofrido.

Este preconceito, que precisa acabar, está baseado em que ''velhice'' significa ausência de sexo, partindo do princípio da procriação, onde o idoso não tem mais a necessidade de gerar filhos.

Esta premissa causa constrangimento em pessoas que possuem o corpo em ótimo estado para o ato sexual, mas a mente não está livre destes pensamentos que provém de idéias errôneas na nossa sociedade.

Esses fatores psicossociais podem ser tratados como responsáveis pela perda da sexualidade e, por consequência disto, a felicidade na terceira idade estaria comprometida.

O melhor caminho é lutar contra o preconceito. Desde que as pessoas se sintam felizes e saudáveis, não há nenhuma restrição para continuar tendo uma vida sexual ativa, independente da idade. O mais sensato é a quebra deste paradigma para que as pessoas que chegaram a terceira idade possam desfrutá-la da melhor maneira possível, inclusive sexualmente.

Fonte: www.folhadelondrina.com.br

Tuesday, September 19, 2006

Coluna Sexo e Comportamento - Folha de Londrina - 19/09/06

Moacir Costa inovou o tema sexualidade

Vamos fazer uma pequena pausa hoje na Coluna Sexo e Comportamento para falar um pouco do médico e sexólogo Moacir Costa, que morreu no último domingo.

Moacir Costa, nascido em Presidente Prudente, médico e psicoterapeuta especialista em sexualidade pela Universidade de Cornell, Nova York, nos Estados Unidos, foi por alguns anos professor de psiquiatria na Universidade Estadual de Londrina. Também era coordenador do Projeto Amar Bem além de ser autor e co-autor de vários livros sobre sexualidade. Um currículo por si só invejável. Mas Moacir Costa tem uma importância muito maior do que seu currículo mostra para o estudo da sexualidade no Brasil.

Ele teve a coragem e a ousadia de levar a discussão sobre sexualidade para as escolas, os jornais, emissoras de rádio e televisão. Essa discussão é imprescindível para a nossa evolução pessoal e coletiva. A partir de sua iniciativa, as portas foram abertas para vários outros seguidores seus.

Eu tive o prazer de conhecer o Dr. Moacir Costa e participar de vários eventos médicos em que ele esteve presente. Cordato, talentoso e atento às inovações foi, por exemplo, o primeiro a trazer para o Brasil a discussão sobre o tratamento da impotência sexual. Com os novos conceitos divulgados pelo médico, a impotência começou a ser vista como um problema para ser resolvido de forma multidisciplinar, vendo o paciente com uma postura mais global e completa.

Foi também um dos primeiros a levantar a questão de que problemas sexuais não são coisa de gente da terceira idade. Os problemas, na verdade, podem acontecer e acontecem em todas as idades. E precisam ser tratados para dar mais qualidade de vida para as pessoas, independente da idade que elas têm.

É por isto que a morte de Moacir Costa nos deixou tão tristes.

Moacir Costa ainda tinha muito a contribuir .

Márcio Dantas de Menezes é cirurgião vascular e presidente da Sociedade Brasileira de Medicina Sexual.

Fonte: www.folhadelondrina.com.br

Monday, September 18, 2006

O que é anorgasmia?

O mundo moderno vem passando por intensas transformações. Entre essas transformações que são mais evidentes está o comportamento sexual. As pessoas, de um modo geral, estão buscando cada vez mais informações; estão procurando se conhecer melhor e também conhecer melhor seu parceiro ou parceira para uma vida sexual mais saudável e feliz.

Mas ainda há muito o que avançar. Segundo um estudo sobre o perfil sexual dos brasileiros publicado pela Revista Brasileira de Medicina, 29% das mulheres disseram que têm dificuldades para atingir o orgasmo. Isso se chama anorgasmia.

A anorgasmia é a ausência recorrente de orgasmo, após uma fase de excitação normal, ocorrida com estimulação adequada em intensidade e duração. A anorgasmia pode ser classificada como primária que é quando ocorre com pessoas que nunca atingiram um orgasmo, seja através da relação sexual ou da masturbação; secundária ocorre em pessoas que tinham orgasmos em relações sexuais, e deixaram de tê-los de forma sistemática; a absoluta se a pessoa é incapaz de atingir um orgasmo pela relação sexual ou pela masturbação, em nenhuma circunstância; e situacional: se a pessoa pode alcançar um orgasmo, mas só em circunstâncias específicas.

Há vários fatores – orgânicos e psicológicos ou ambos - que podem provocar a falta de orgasmo. As mulheres reagem de forma diferente dos homens aos estímulos. A mulher é mais sentimental e romântica. Ela tem que sentir e ser sentida. Já o estímulo do homem é mais visual. Ele precisa tocar. As mulheres precisam se sentir bonitas, ter segurança, melhorar a auto-estima.

Entre os fatores orgânicos podemos destacar problemas com a tireóide, circulação sanguínea, cardiopatias, obesidade, diabetes, estar em estado depressivo, o abuso do cigarro. Estas situações podem comprometer a excitação e, em conseqüência, a chegada ao orgasmo. A boa notícia é que a anorgasmia tem tratamento e com ótimos resultados.

No site www.abcdasaude.com.br são apresentadas algumas técnicas para que as mulheres entendam mais o seu corpo. Se a questão for clínica o melhor caminho é procurar um médico para uma avaliação.

Coluna Sexo e Comportamento - Folha de Londrina - 16/09/06

Como buscar a felicidade?

A beleza como parte da sedução é algo que as mulheres exploram muito bem e que os homens começam a aprender. Clínicas de cirurgia plástica e de estéticas estão lotadas. O Brasil é o segundo maior consumidor de Botox. Recentemente uma revista semanal mostrou que a elite política brasileira aderiu ao partido do Botox para melhorar a estética.

Hoje parece existir uma necessidade social de estar dentro dos padrões de beleza para usufruir o que se costuma chamar de sucesso. Até a simples e comum acne pode prejudicar o candidato a uma vaga de vendedor, por exemplo.

A beleza exterior é vista por muita gente como condicionante para o sucesso, seja profissional ou pessoal. Os que não se enquadram neste padrão sofrem, pois imaginam que terão um longo caminho a ser percorrido.

Na esfera sexual, temos, a todo o momento, movimentos ditando o sucesso sexual, o que é belo e o que vai ser belo. Uma situação pouco sensorial e longe da realidade da maioria da população.

Para algumas pessoas, não se enquadrar na chamada beleza pode trazer problemas. O belo, porém, pelo nosso entendimento, deve ser atemporal. A percepção de beleza é diferente de pessoa para pessoa.

O belo a que me refiro é com quem vou me relacionar afetivamente, sexualmente e de todas as outras formas. O belo deve ser o que me preenche e me traz alegria. O belo que se vê na padronização da mídia não é sustentável.

Cuidar do corpo é importante para a felicidade das pessoas. É normal que depois de duas ou mais gestações a mulher queira melhorar as novas pequenas varizes, suas mamas e até mesmo seu trajeto vaginal. Enfim, é normal e importante cuidar da saúde.

A saúde do ser humano hoje não passa só por falta de doenças, mas da conjugação do projeto espiritual e pessoal com a formação contínua de ambiente emocional equilibrado e procura do bem-estar físico. Com esta construção poderemos desfrutar uma vida sexual saudável.


Fonte: www.folhadelondrina.com.br

Friday, September 15, 2006

Coluna Sexo e Comportamento - Folha de Londrina - 15/09/06

Sexo virtual é saudável?

Para quem ainda não está tão habituado com a internet e com a revolução que ela provoca no comportamento das pessoas, falar sobre sexo virtual pode parecer até estranho. Já para os jovens é um tema bem mais recorrente do que se possa imaginar.

Estudo feito com jovens canadenses e divulgado pela France Presse mostra que eles estão ''digitalizando'' sua vida afetiva. Uma grande parcela de jovens está trocando o contato físico pelos teclados e monitores de computador. Conforme o estudo, 87% dos jovens pesquisados em 150 colégios e universidades do Canadá, reconheceram ter sexo virtual através de mensagens instantâneas, webcams ou telefones.

No Brasil não há um estudo sobre o tema, mas, como os brasileiros estão entre os que mais usam a internet no mundo, os números e o comportamento não devem ser muito diferentes.

O computador, para as novas gerações, tem sido um ótimo instrumento para a busca de informação, pesquisa e também de relacionamento. Na adolescência a maioria dos jovens inicia sua vida amorosa e sexual. E é aí que começa o problema. É uma fase cheia de dúvidas, de medos e insegurança, que todos passam.

Garotos e garotas que têm dificuldades de conversar, de namorar, de ter amizades, escondidos atrás do monitor, soltam-se no teclado do computador. É uma forma de se sentirem mais seguros. Muitas vezes o garoto ou a garota se tranca no quarto e cria um mundo paralelo ao do restante da casa. É preciso estar atento a isso.

O problema, na verdade, ocorre quando o jovem só consegue se expressar e ter um relacionamento virtual. Vencer a timidez não é uma tarefa fácil, mas é preciso ultrapassar essa barreira. Uma boa forma é se obrigar a sair mais, criar um círculo de amigos. Para os tímidos o computador e a internet podem ser um bom caminho para iniciar as amizades, mas não podem ser um fim e sim o começo.

Márcio D. Menezes, cirurgião vascular e presidente da Sociedade Brasileira de Medicina Sexual.

Fonte: www.folhadelondrina.com.br

Thursday, September 14, 2006

Coluna Sexo e Comportamento - Folha de Londrina - 14/09/06

Idade influencia no desempenho sexual?

Em 1960 a expectativa média de vida do brasileiro era de 55,9 anos. Isto significava que um homem com 50 anos de idade era visto pela sociedade como um idoso. Era o começo do fim da atividade produtiva. Nesta idade o homem já estava de olho na aposentadoria, inclusive sexual. Com o avanço da medicina e também com as mudanças comportamentais que ocorreram na sociedade nos últimos anos isto tudo mudou e mudou para melhor.
Hoje a expectativa de vida do brasileiro, conforme dados do IBGE, passou dos 70 anos. Os homens de 50 anos, ao contrário do que acontecia na metade do século passado, estão em plena atividade profissional e sexual. Eles estão fisicamente mais saudáveis, preocupam-se mais com o corpo, praticam esportes e cuidam da estética.
Esta revolução reflete-se em sua vida sexual. Na cama os ''cinquentões'' estão mais acesos do que nunca. Além da nova visão de mundo que os homens com mais de 50 têm atualmente, também contribuiu para a melhora da qualidade de vida os novos medicamentos que garantem atividade sexual mais intensa.
Os homens de 50 anos estão sabendo aproveitar melhor seus relacionamentos. Eles já estão com sua vida profissional definida; mais maduros e controlam melhor suas ansiedades e isso se reflete na cama. Outro fator importante é que, quando se trata do desempenho entre quatro paredes, eles se preocupam mais com a qualidade dos relacionamentos do que com a quantidade.
O que ocorre é que aos 20 anos o jovem está na fase de experimentação do sexo e, com a liberdade sexual que há hoje, sente-se na obrigação de mostrar desempenho para suas parceiras.
Aos 30 anos, o homem começa a definir e estruturar sua carreira profissional. É uma fase de incertezas, de anseios, de estresse e isso afeta a sua vida sexual. Aos 50, o homem se sente mais seguro do que quer e isto reflete no desempenho.

Fonte: www.folhadelondrina.com.br

Wednesday, September 13, 2006

Coluna Sexo e Comportamento - Folha de Londrina -

É seguro colocar piercing nos genitais?

Desde sempre as pessoas gostam de se diferenciar umas das outras, seja no jeito de se vestir, de falar, de se portar. Nos últimos anos temos notado que as tatuagens voltaram a ser usadas com mais intensidade em todas as classes sociais. O que antigamente era considerado coisa de marginal hoje é visto como forma de expressão saudável.
O mesmo está acontecendo com o piercing. O piercing é um adereço usado em várias culturas há milhares de anos como forma de expressão pessoal, ritual ou espiritual. Depois de um período de ostracismo o piercing voltou com tudo na década de 1970 pelas mãos dos gurus que encantavam músicos da Inglaterra e de outros países europeus. Mas a explosão do piercing aconteceu mesmo a partir dos anos 90.
Por onde se anda é possível observar pessoas com o adereço na orelha, umbigo, nariz, mamilos, língua e em outros lugares menos visíveis. E são nestes lugares menos visíveis que podem trazer problemas para a saúde. No final de 1999 e início de 2000, nos EUA virou moda colocar piercings nos genitais. Colocam-se piercings no pênis, bolsa escrotal, região do períneo, lábios vaginais internos e externos e clitóris.
Há relatos de que o uso do piercing nos genitais pode aumentar o prazer sexual. Porém isso é muito perigoso. Em alguns casos a cicatrização pode demorar de três a quatro semanas. Além disso, pode provocar irritações, quelóides e até rejeição.
Todo cuidado é pouco. A implantação de piercings nos genitais, além de provocar desconforto, pode ser a porta de entrada para bactérias, infecções, hepatite B e C e reações alérgicas. Mais do que isso, se o processo não for bem feito pode provocar lesões na uretra, clitóris e outras complicações. Antes de optar pela colocação de um piercing no genital é importante obter o máximo de informação possível, conhecer os riscos, ver se a empresa ou a pessoa que faz o trabalho é de confiança, se usa materiais descartáveis, para então decidir se vale ou não a pena corrê-los.
Fonte: www.folhadelondrina.com.br

Tuesday, September 12, 2006

Coluna Sexo e Comportamento - Folha de Londrina - 12/09/06

O uso da camisinha ainda é essencial?

As campanhas de prevenção da Aids têm sido eficazes no combate à propagação da doença. É preciso reforçar na população a certeza de que a camisinha é um instrumento eficaz para evitar a contaminação pelo HIV e também por outras doenças sexualmente transmissíveis. Além disso, a camisinha atua na prevenção da gravidez indesejada, flagelo que assola um número cada vez maior de adolescentes que estão absolutamente despreparadas para assumir tanto os bônus quanto os ônus da maternidade. Estudos realizados pelo Instituto Nacional de Saúde dos EUA mostram que o uso do preservativo reduz muito a possibilidade de contaminação. Os pesquisadores ampliaram o látex usado para a fabricação do preservativo em duas mil vezes, observando-o então com um microscópio eletrônico. Nessa avaliação, nenhum poro foi achado. As pesquisas prosseguiram e outro trabalho avaliou 40 marcas de camisinhas vendidas no mundo, ampliando o látex desses produtos em 30 mil vezes e, mesmo assim, nenhum poro foi encontrado. Paralelamente, estudos feitos em pesquisa da Universidade de Wisconsin, nos EUA, mostraram que o uso sistemático e correto do preservativo apresenta uma efetividade superior a 95% na prevenção da transmissão do HIV. Mais ainda: mesmo que usado de forma inconstante, o uso da camisinha aumenta em 10 mil vezes a proteção contra o vírus. Diante disso é importante estarmos atentos e divulgarmos o máximo possível campanhas que incentivem o uso da camisinha. Não podemos ignorar que o uso da camisinha é, sem dúvida, a forma mais eficaz de se evitar a disseminação da Aids em todo o planeta. Outra recomendação é verificar sempre a data de validade na embalagem e, para guardá-la, preferir locais frios e secos. Deixar a camisinha por muito tempo na carteira ou no porta-luvas do carro pode estragá-la.
Fonte: www.folhadelondrina.com.br

Monday, September 11, 2006

Coluna - Sexo e Comportamento - Folha de Londrina - 09/09/06

A guerra afeta a sexualidade?

A milhares de quilômetros da guerra no Iraque, a primeira reação é achar que essa violência, tão longe, não nos afeta no dia-a-dia, seja em relação a atividades como trabalhar, comer, dormir, aproveitar as horas de lazer, até mesmo relacionamentos de amizade e sexuais. Será? Especificamente em relação ao sexo podemos afirmar, com base em nossa atividade clínica, que todos somos afetados - uns mais, outros menos. A plena sexualidade depende de elevado grau de felicidade íntima de cada parceiro e é sabido que não se pode ser plenamente feliz em meio a notícias de atrocidades, prepotência e arrogância imperial, dando conta de um massacre contra a população de um outro país, já que esta não pode ser considerada uma guerra (que pressupõe uma luta entre iguais), mas apenas o exercício da lei do mais forte, sem o respaldo da comunidade internacional. Não posso ser feliz e, consequentemente, plenamente predisposto a dar meu amor ao próximo por vias sexuais de maneira intensa, pois meu organismo se recusa a atender minhas disposições a respeito, disse-me um paciente de 35 anos, que encarou pela primeira vez na vida problemas com ereção. É um caso isolado, sim. Mas problemas de impotência vêm ganhando terreno em nosso País com as crises e o aumento do desemprego, achatamento salarial e violência urbana, contribuindo para o fim de casamentos e provocando ansiedade e estresse. Realmente, sendo a relação sexual a mais intensa demonstração de amor, ela só pode ser ampla, geral e irrestrita à medida em que estejamos cercados de paz, sentimento de justiça e religiosidade. O tratamento clínico ajuda, mas não há medicação capaz de superar a capacidade de indignação diante das injustiças.
Fonte: www.folhadelondrina.com.br

Friday, September 08, 2006

Coluna - Sexo e Comportamento - Folha de Londrina - 07/09/06
Vacina contra HPV
Todas as mulheres já devem ter ouvido falar no Papilomavirus Humano, ou HPV, como é mais conhecido. Se ainda não o conhecem, é importante estar informada. O HPV é um vírus que infecta células epiteliais da pele e da mucosa, causando diversos tipos de lesões como a verruga comum e a verruga genital. Existem cerca de 100 tipos de HPV descritos até o momento e, destes, 30 são encontrados no trato ano-genital. A infecção por alguns tipos de HPV está relacionada à transformação de células epiteliais, sendo o principal fator de risco para o câncer de colo uterino. A principal forma de transmissão é através da relação sexual. A transmissão pode ocorrer após uma única relação sexual com um(a) parceiro(a) infectado(a). Grávidas com HPV podem transmitir o vírus para o feto durante a gestação ou no momento do parto. O câncer de colo de útero mata no mundo perto de 240 mil mulheres por ano. No Brasil, estima-se que sete mil mulheres morram anualmente por causa da doença. Por isso a aprovação pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para o uso da vacina contra o HPV é tão importante e merece ser comemorada. O medicamento, com nome comercial Gardasil, foi testado em vários países, inclusive no Brasil, e vai provocar uma revolução e trazer qualidade de vida para as mulheres nos próximos anos. Nos EUA a vacina foi aprovada para aplicação em mulheres com idade entre 9 e 26 anos, que não estejam infectadas pelo HPV. Mas, atualmente, uma das melhores formas de prevenção é o uso da camisinha. Para diagnosticar a doença, o Papanicolau é o exame preventivo mais comum. Ele não detecta o vírus, mas as alterações que ele causa nas células. A Colposcopia e Peniscopia, exames feitos pelo colposcópio, aumentam o poder de visão do médico e permitem identificar as lesões em vulva, vagina, colo do útero, pênis e região anal. Informações sobre o tema: www.ipog.com.br.
Fonte: www.folhadelondrina.com.br

Wednesday, September 06, 2006

Coluna Sexo e Comportamento - Folha de Londrina – 06/09/06

Quais são os efeitos do envelhecimento nos homens?

Muitas pessoas ainda acreditam que o fato do homem se tornar mais ranzinza e nervoso com a idade mais avançada é natural e, por isto, irreversível. Isto não é verdade. O fato é que a idade vem para todos e ela traz mudanças no corpo do homem. A alteração de humor, queda da disposição física, bem como a diminuição do apetite sexual são reflexos diretos de variações hormonais causadas pelo processo de envelhecimento que desencadeia o climatério masculino, e deve e pode ser tratado. A melhor alternativa para este caso é a prevenção. Todos os homens devem realizar exames periódicos para medir a dosagem hormonal, a partir dos 40 anos de idade. A queda na produção deste hormônio é natural. Ela começa a partir dos 20 anos e sua diminuição varia de 17% a 32% até os 60 anos. A queda mais acentuada ocorre entre os 20 e os 40 anos. Mesmo assim, na maioria dos homens, a quantidade produzida pelos testículos continua suficiente com o avançar da idade. O acompanhamento permite intervir assim que a queda de produção dos hormônios, principalmente da testosterona - hormônio masculino que regula a energia vital e o humor - for mais significativa. Nos homens, níveis insuficientes de testosterona provocam entre outros sintomas, cansaço físico, desânimo e irritabilidade. Estes sintomas acabam prejudicando o convívio social da pessoa levando-a a solidão e comportamento depressivo. Esta situação pode ser evitada com conscientização, prevenção e tratamento. Com o diagnóstico precoce, a reposição hormonal traz resultados excelentes. Embora não haja nenhuma comprovação científica de que a testosterona potencializa o aparecimento de câncer de próstata, este tipo de tratamento não é indicado quando o paciente tem histórico pessoal de câncer de próstata ou casos da doença na família.

Fonte: www.folhadelondrina.com.br

Tuesday, September 05, 2006


Coluna Sexo e Comportamento – Folha de Londrina – 05/09/06

Educação Sexual é feita de forma eficiente?
A necessidade de mudar a metodologia da educação sexual para crianças e jovens crescerem emocionalmente e fisicamente mais saudáveis é consenso entre educadores e cientistas. O desafio se torna ainda mais emergencial diante dos resultados como os de pesquisa feita no México que aponta o avanço da Aids entre jovens heterossexuais menores de 25 anos. Naquele país o governo gasta US$ 20 milhões ao ano com medicamentos contra a doença. Uma das soluções é investir na educação sexual dos adultos. Embora seja importante esclarecer e educar crianças e jovens, nesta faixa etária o aprendizado acontece mais através de exemplos e referências adultas. Não adianta falar sobre sexo na escola se em casa os adultos não souberem como tratar o tema de forma natural e educativa. Sem referência segura, os jovens se encontram abandonados às próprias decisões e consequências. Da pré-adolescência à fase adulta, o jovem enfrenta uma revolução emocional e física. É nesta época que a libido está mais alta fazendo com que o número de parceiros sexuais seja maior, aumentando os riscos do contágio de Doenças Sexualmente Transmissíveis (DSTs). Preparar os adultos é mais complicado do que criar uma metodologia eficiente para jovens e adolescentes. O adulto já ''formatou'' seu modo de pensar e sentir o assunto, baseado na sua vivência. Romper este paradigma pessoal para permitir que a pessoa passe a ter uma visão diferente de si mesma e do mundo é o maior desafio. Por isso é muito importante a abordagem ser individual. O primeiro passo é capacitar médicos e profissionais de saúde de todas as áreas para serem capazes de diagnosticar a presença de distúrbios sexuais. Esta abordagem ajuda o indivíduo a encontrar o equilíbrio, melhorando inclusive sua auto-estima. A mudança ajudaria a criar adultos capazes de dar o apoio necessário aos jovens dentro de casa.
Márcio D. Menezes, cirurgião vascular e presidemte da Sociedade brasileira de Medicina Sexual.
Fonte: www.folhadelondrina.com.br

Monday, September 04, 2006

FOLHA DE LONDRINA TERÁ COLUNA SOBRE SEXUALIDADE

Estréia amanhã a nova coluna da Folha de Londrina - ''Sexo e Comportamento''. O objetivo da seção, que será publicada no caderno Cidades, de terça-feira a sábado, é tratar sobre temas relacionados a sexo que repercutem no dia-dia das pessoas. A coluna também será um espaço para o leitor esclarecer dúvidas sobre o assunto. Um dos articulistas do espaço é o cirurgião vascular Márcio Dantas de Menezes, presidente da Sociedade Brasileira de Medicina Sexual. Ele acredita que, com esta coluna, a Folha consolida um espaço na área da saúde que já vem sendo construído com qualidade e clareza de informação. No caderno Cidades, a Folha já publica a coluna ''Sua Saúde'' esclarecendo dúvidas dos leitores, e, às segundas-feiras, o jornal dedica duas páginas sobre os mais diversos temas na área de saúde e qualidade de vida. Ejaculação precoce, disfunção sexual, estética genital, Aids na terceira idade, medicamentos para ereção, gravidez na adolescência e aborto são alguns dos temas que deverão ser abordados no espaço, pela sua importância e atualidade. ''É também um espaço para discutir políticas gerenciais de saúde'', afirma Menezes. A sexualidade é fator tão importante na vida das pessoas que é considerado um dos indicadores de qualidade de vida pela Organização Mundial da Saúde (OMS). ''Disseminar informações sobre medicina sexual, de forma que possa promover mudanças de comportamento, é muito importante. Não é uma coluna científica, mas um espaço para popularizar informações sobre sexualidade'', avalia. Serviço: Perguntas para a coluna ''Sexo e Comportamento'' podem ser enviadas para o e-mail saude@folhadelondrina.com.br.

Chiara Papali
Reportagem local