Thursday, March 29, 2007

ONU recomenda circuncisão masculina contra a Aids

GENEBRA (Reuters) - A ONU formalizou na quarta-feira a recomendação da circuncisão masculina como forma de evitar a Aids em homens heterossexuais, especialmente em países africanos.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) e a Unaids (agência da ONU de combate à Aids) deram aval às recentes pesquisas segundo as quais a retirada do prepúcio pode reduzir a menos da metade a vulnerabilidade dos homens quando há contato sexual com mulheres contaminadas pelo vírus HIV.
As agências disseram que países com altas taxas de contaminação entre heterossexuais devem ampliar o acesso à circuncisão masculina, dando prioridade aos jovens sexualmente ativos, mas continuando a promover o uso de preservativos e os exames regulares.
"Essas recomendações representam um passo significativo adiante na prevenção do HIV", disse Kevin de Cock, diretor de programas de Aids/HIV da OMS.
Das 40 milhões de pessoas contaminadas no mundo, 25 milhões vivem na África Subsaariana, onde a atividade heterossexual é a principal forma de contaminação. Cerca de 30 por cento dos homens do mundo são circuncidados.
Especialistas acreditam que células do prepúcio sejam particularmente suscetíveis à contaminação pelo HIV. Não há evidências de que mulheres com parceiros circuncidados tenham menos risco, mas há estudos nesse sentido, segundo fontes da Unaids e da OMS.
Os estudos feitos até agora mostram que há poucos benefícios da circuncisão em práticas homossexuais masculinas.
FONTE: UOL Ciência e Saúde

Friday, March 16, 2007

A ATRAÇÃO PASSA PELO OLFATO

A maioria das pessoas já passou por isso. Você é apresentado a alguém no trabalho ou socialmente e mesmo sem nem trocar sequer um cumprimento, sente que algo o incomoda naquela pessoa e a sensação nítida é de ''não ter gostado dela''. É comum este sentimento causar até um certo desconforto porque não encontramos motivos para essa sensação.

O contrário também acontece. Você não conhece alguém, não foi apresentado ainda, mas sente que tem simpatia pela outra pessoa, chegando a afirmar que ''gosta dela''. Pode até parecer que é um caso de antipatia ou simpatia gratuita. Mas não é.

A causa mais comum para este tipo instantâneo de aceitação ou rejeição está no fato de cada pessoa ter um cheiro específico e individual. E embora este cheiro não seja percebido conscientemente como um perfume ou igual a um odor desagradável, ele influencia nossa vida o tempo todo. Tanto que na hora de escolher um parceiro o olfato pode ser mais importante que qualquer outro sentido.

A ciência já comprovou que mesmo com toda a evolução, o ser humano também utiliza os feromônios - substâncias químicas que funcionam como mensageiros, transportando informação entre indivíduos da mesma espécie psicológica.

Preocupado? Não há motivos. Pesquisas mostram que é fácil enganar o olfato humano. E empresas já estão lançando produtos com feromônios sintéticos, prometendo aumentar o poder de atração de homens e mulheres. Mas não confie nisso.

No caso dos seres humanos, o cheiro atrai ou repele em função das memórias e sensações que desperta e isso depende unicamente da história de vida de cada um, não dos instintos. Um bom perfume tem a mesma eficiência. E se a idéia é investir em cheiros, aproveite as dicas da aromaterapia.

Segundo esta ciência, alguns óleos essenciais de aromas específicos são capazes de estimular o sistema límbico e despertar instintos primários, como sexo, sede e fome. Entre os melhores para esquentar a vida sexual estão os óleos de jasmim, ylang-ylang, canela e cravo. Usados em produtos para massagem ou para perfumar ambientes, eles ajudam a criar ''o clima'', mas não são capazes de trazer excitamento sexual direto. Para isso, vale a receita de sempre: amor, desejo, respeito, cumplicidade e vontade de ser feliz.

Thursday, March 01, 2007

FRIGIDEZ PREOCUPA

Frigidez. A palavra é forte e ainda incomoda muito um grande número de mulheres. A palavra frigidez foi criada no início do século 20 pelo fundador da psicanálise, Sigmund Freud, para nominar o que se considerava mulher fria, aquela que não tinha desejo sexual. O termo, hoje entendido como pejorativo, não é mais usado por estudiosos e profissionais da área.

O termo mais usual hoje é anorgasmia, que é a falta de desejo sexual. Essa é uma das disfunções sexuais mais comuns entre as mulheres. A anorgasmia é um problema sério que merece investigação das causas e tratamento adequado.

Para que isso ocorra, é preciso deixar claro que frigidez e ausência de orgasmo são disfunções sexuais diferentes. Mulheres que não conseguem experimentar orgasmo podem continuar tendo prazer e interesse sexual. Já no caso da frigidez, o principal sintoma é a diminuição ou falta de desejo sexual. É importante lembrar que, ao contrário do que pensam alguns, o desejo sexual do ser humano adulto e consciente não se compara a simples pulsões fisiológicas, como é o caso da fome ou da sede. É formado por três componentes principais: a biologia, a psicologia e a socialização, todos interagindo continuamente uns com os outros.

Então, o passo seguinte é compreender que uma mulher não ''é frigida'', ela ''está'' sem desejo sexual. Os motivos podem ser circunstanciais como stress e descontentamento com o parceiro. Podem ser psicológicos, reflexo, por exemplo, de uma educação rígida e repressiva ou de experiências traumáticas. E embora seja menos comum, o problema pode ser causado por problemas orgânicos.

Pesquisas apontam que 66% das mulheres sofrem de alguma queixa de dores na penetração, uma das principais causas da ''frigidez''. A dor ofusca qualquer desejo, que compromete a excitação e o desempenho. A penetração antes de a mulher se sentir lubrificada é o fator que mais provoca esse tipo de desconforto. Mas há situações como inflamações e infecções na área genital que podem causar contrações e dores. Por isso, é sempre importante procurar um médico que vai poder orientar e indicar o melhor tratamento.

Mitos e Verdades

Verdade: estudos realizados com mulheres de 18 a 59 anos mostram que 33% apresentam manifestações de déficit de desejo sexual; 24% descrevem anorgasmia e 19% relatam dificuldade de excitação.