Friday, December 01, 2006

LUTA CONTRA A AIDS

Primeiro de dezembro é considerado o Dia Mundial de Luta contra a Aids.

Assembléia Nacional de Saúde, da Organização das Nações Unidas, em outubro de 1987, e reforça a solidariedade, a tolerância e a compaixão entre os povos.

O fato é que a aids é uma doença que preocupa o mundo todo pela gravidade e devastação que causa. É uma doença que se manifesta após a infecção do organismo pelo vírus HIV do inglês Human Immunodeficiency Vírus. Também do inglês deriva a palavra Aids - Acquired Immune Deficiency Syndrome que em português significa Síndrome da Imunodeficiência adquirida.

O contágio acontece através da exposição do indivíduo a circunstâncias que podem causar dano a saúde. O sexo sem camisinha, o uso de seringas e agulhas não descartáveis são situações de risco.

No Brasil, segundo o Ministério da Saúde, já foram identificados cerca de 433 mil casos de aids. Este número refere-se a identificação do primeiro caso, em 1980, até junho de 2006. A taxa de incidência foi crescente até metade da década de 90, alcançando, em 1998, cerca de 19 casos de aids por 100 mil habitantes.

Os novos números da aids no Brasil apontam para uma queda acentuada nos casos de transmissão vertical, quando o HIV é passado da mãe para o filho, durante a gestação, o parto ou a amamentação. A redução foi de 51,5%, entre 1996 (1.091 casos) e 2005 (530 casos). Em 2006, de janeiro a junho, foram notificados 109 casos nessa categoria.Há, no entanto, uma nova tendência que começa a ser observada. É o crescimento da epidemia nas pessoas com 50 anos ou mais entre 1996 e 2005. Conforme dados do Ministério da Saúde, na faixa etária de 50-59 anos, a taxa de incidência entre os homens passou de 18,2 para 29,8; entre as mulheres, cresceu de 6,0 para 17,3. No mesmo período, há aumento da taxa de incidência entre indivíduos com mais de 60 anos. Nos homens, o índice passou de 5,9 para 8,8. Nas mulheres, cresceu de 1,7 para 4,6.

Esta mudança de comportamento se deve principalmente aos novos medicamos que surgiram para o combate a impotência e que garantem o prolongamento da atividade sexual. A mesma pesquisa mostra que quase 91% da população brasileira de 15 a 54 anos citou a relação sexual como forma de transmissão do HIV e 94% citou o uso de preservativo como forma de prevenção da infecção.

Apesar de saberem da necessidade do uso da camisinha, muitos homens e mulheres com mais de 50 anos ainda resistem a usar o preservativo. O que tem contribuído para o aumento da incidência da doença nesta faixa etária.

Mitos e verdades

O vírus da Aids não é transmitido através do beijo, toque, abraço, aperto de mão; compartilhamento de toalhas, talheres, pratos, suor e lágrimas
Ele pode ser transmitido através de relações sexuais desprotegidas – sem o uso de camisinha – anais, orais e vaginais; compartilhamento de seringas e agulhas contaminadas; transfusão de sangue infectado; de mãe para filho inclusive, pela amamentação

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