Thursday, January 25, 2007

APRENDER SOBRE SEXO SÓ FAZ BEM

Dias atrás um leitor e assinante da FOLHA DE LONDRINA deixou uma mensagem no Portal Bonde fazendo uma crítica à coluna publicada na última quarta-feira. A coluna abriu uma discussão sobre a necessidade de as pessoas aprenderem mais sobre sexo e exercitar essa atividade tão essencial para a vida do ser humano.

Na opinião do leitor, a coluna estaria incentivando o sexo sem responsabilidade. Respeito o ponto de vista do leitor, mas não concordo com ela. O objetivo da coluna é sim desmistificar o sexo, dar informações sobre saúde e ajudar as pessoas a terem uma vida sexual mais saudável e prazerosa.

Desde que o homem apareceu na terra iniciou um aprendizado constante. Aprendeu a andar, falar, relacionar-se em grupo, viver em comunidade. Essa evolução também aconteceu no comportamento sexual. Aliás, o comportamento sexual mudou muito desde que o homem está na Terra. Tudo isso é aprendizado. Mas há muito ainda a evoluir.

Em várias regiões a mulher ainda é tratada como objeto que está ali para satisfazer os desejos do seu dono e para a procriação. Elas não têm direito a praticamente nada.

Já em outros locais as mulheres ganharam espaço e hoje dividem as responsabilidades com os homens nos postos de trabalho, na condução da família, da política, da economia, e passaram a ter completo domínio de sua vida sexual. Volto a dizer: isso tudo é aprendizado.

E nós só evoluímos quando conseguimos disseminar informações. Com elas, as pessoas têm a possibilidade de analisar, aprender e decidir o que é melhor para si.

Quando se fala em sexo, é importante ressaltar que não existem regras ou opiniões definitivas. O que é bom para uma pessoa nem sempre é bom para outra. Por isso é essencial que os parceiros estejam sempre abertos a novas descobertas. A vida passa muito rapidamente e é preciso estar atento a isso. O sexo com responsabilidade, com carinho, só faz bem.

Mitos e VerdadesÉ verdade que não existe regra definitiva para o sexo. O que é prazeroso para um pode não ser para outro. O ideal é que os casais, respeitando a individualidade de cada um, discutam e decidam o que é melhor para si.

Esta é a melhor regra.

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