Wednesday, July 04, 2007

O MITO DA MASTURBAÇÃO

De tempos em tempos surgem alguns mitos que vão sendo transmitidos por meio do famoso telefone sem fio, boca-a-boca, e se perpetuando na sociedade. Muitas pessoas acabam transformando esses mitos em verdades absolutas, mesmo sem qualquer informação consistente que os comprove. Alguns são criados por segmentos da sociedade para conter ou colocar regras nas relações humanas. Inclusive, na atividade sexual.

Entre os mitos que ainda perduram nos dias de hoje em algumas regiões do país está o de que a masturbação em excesso pode provocar infertilidade ou impotência sexual. Não é verdade. Aliás, a masturbação é uma atividade normal do ser humano.

Algumas pesquisas relatadas em livros recentes, comprovadas por ultra-sonografias, mostram que a masturbação, tanto feminina como a masculina, ocorre, inclusive, intra-útero. Ou seja, antes mesmo de o bebê nascer, ele já experimenta as sensações da masturbação. Assim, a masturbação é um reflexo motor sensitivo, prazeroso, que está presente na vida das pessoas muito antes do que se imaginava.

Na verdade, ela acompanha o ser humano durante toda a sua vida com maior ou menor intensidade. É o caso, por exemplo, de homens com idade avançada que sofrem de impotência sexual. A masturbação é a forma com que muitos desses homens realizam sua atividade sexual.

É sempre bom lembrar que para a ejaculação não é necessária a ereção do pênis. A ereção é fundamental para a penetração. Como os homens que sofrem de impotência não têm ereção, a masturbação é usada para o prazer sexual.

Outro mito comum que se ouve muito é que a vasectomia e a laqueadura reduzem o desejo sexual. Também não é verdade. No caso dos homens, a vasectomia pode ter o efeito até de melhorar a libido. Como ela impede a passagem dos espermatozóides e a fertilização, os homens, sem esta possibilidade de engravidar a parceira, sentem-se mais livres para o sexo.

No caso da laqueadura o que pode ocorrer é que nos primeiros dias após a cirurgia, por causa das dores advindas do pós-operatório, o desejo sexual é refreado. Porém, quando a mulher já está restabelecida, o desejo sexual também volta ao normal, a não ser que ela esteja com algum problema emocional. Neste caso é importante procurar a ajuda de um profissional especializado.

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